quarta-feira, 4 de julho de 2007

- A Empresa e o Voluntariado -

- O EMPRESÁRIO TRANSCENDE O SETOR PRODUTIVO, SENDO UM EMPREENDEDOR SOCIAL -


Face à valorização do grande capital da empresa competitiva - seus clientes, na modernidade, a grande constatação é que o número de empresas e profissionais, os mais diversos, em doarem não somente dinheiro, mas, tempo, conhecimento, solidariedade humana, trabalhos solidários, crescem, a cada momento.

Mais de 700 empresas brasileiras em nosso País, já se conscientizaram deste novo paradigma de sobrevivência no mercado competitivo atual, constituindo num novo diferencial de relevante importância.

O empresário não é mais somente do setor produtivo, mas, um empreendedor social que identifica as suas atividades ao meio em que atuam como empresa - afirma o Dr. Francisco de Azevedo, diretor-executivo da Telemig Celular, palestra proferida em Fortaleza. A responsabilidade social é uma forma ética pela qual a empresa se relaciona com os seus clientes, consumidores, justificado na premissa de que os problemas sociais no Brasil são indimensionáveis, graves, arrastando-se ao longo de décadas, e que o Governo não pode solucioná-los adequada e rapidamente dentro da premência de cada um dêles. A responsabilidade social é uma tendência mundial que promove ações de acordo com a demanda de cada país. Conseqüentemente, a sociedade, autoridades governamentais e não governamentais e empresários haverão de aglutinar-se em projeto maior - solidariedade humana em favor dos mais carentes e excluídos da sociedade, ´que ensine o homem a pescar e não dar-lhes o peixe´.

  • A responsabilidade social de cada empresa soma-se ao voluntariado que se define como um exercício de cidadania - afirma o professor Valdir Cimino, da Associação Viva e Deixe Viver. E continua: ´é a capacidade e a possibilidade de construir ou transformar a cooperação dos voluntários em um mundo mais digno e maior para todos´. As empresas modernas e os profissionais brasileiros mudaram - não há dúvidas nesta assertiva, realça o Valdir Cimino. A cada dia, o universo de pessoas e empresas arregaçam as mangas e tentam colaborar, de qualquer maneira, para um mundo mais justo e fraterno, exemplificando-se, no momento, o Projeto ´Fome Zero ´ do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
  • Os objetivos e projetos implementados são múltiplos que vão desde a arrecadação de fundos financeiros para auxílio à comunidades carentes, pobres, miseráveis, até à leitura de histórias em hospitais para crianças acometidas de câncer, doenças outras terminais, passando por aulas transmitidas à pessoas de baixa renda, humildes, auxílio na recuperação de alcoólatras, viciados em drogas e portadores de aids.
  • Muitas empresas brasileiras já estão engajadas na implementação de ações sociais no meio em que atuam e estão apoiando os seus colaboradores que venham a se dedicarem ao voluntariado, algumas até financiando serviços comunitários, mesmo no horário de expediente. Empresas outras desenvolvem projetos internos de participação social que reúnem os seus colaboradores, após treinamentos direcionados e compatíveis para atendimento de necessidades específicas existentes nas comunidades em que atuam. O grande objetivo da empresa é auxiliar o homem, afirma o professor Valdir Cimino, em seu processo de humanização, utilizando para tanto a responsabilidade de cidadania em que o homem é um ser solidário por natureza, devendo, portanto, sentir-se responsável pela melhoria de vida das pessoas mais carentes excluídos da sociedade, voltadas para o ideal de servir - filosofia rotariana de Paul Harris, fundador do Rotary Internacional.
  • Enfim, a empresa voltada para esta responsabilidade social encontra um marketing de relacionamento com o seus clientes mais fácil, enquanto, os seus colaboradores apresentam um processo de mudança comportamental, comprovando-se na prática uma melhor e maior motivação na cumplicidade do sucesso da empresa. ´Exercitar-se a empresa na responsabilidade social é ter um forte diferencial, considera Valdir Cimino´.

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